De: "Luiz Meira" Data: Seg Mai 7, 2001 2:00 pm Assunto: Antenas |
De: "Jose Luiz Moreira Garcia" <gingerjoe@sti.com.br> Para: <ALT_HEP_C@yahoogroups.com> > Aqui a antena parou depois que varias matérias sairam > na mídia local. Já existe inclusive uma Lei tramitando > na Assembleia em Sao Paulo para exigir uma certa distancia > de residencias. Estou acompanhando a movimentação deles. > > > Jose Luiz > > > Hola Jose Luiz: > > como siguio la historia de la antena de > telefonia movil que iban a construir cerca de su casa? > > Segun la noticia de abajo, otras personas se > estan movilizando con este tema. > > Besos > > Gabriela > > > > » Isto É > > Ondas do mal > > > > Celulares e outros aparelhos eletrônicos podem ser uma ameaça à saúde> > Valéria Propato > > > > > > O físico italiano Guglielmo Marconi, inventor do rádio, estaria perplexo. > Graças a ele, o homem passou a enviar e receber informações por ondas > eletromagnéticas e criou uma infinidade de meios eletrônicos para se > comunicar. > > > > O telefone celular é a vedete, com cerca de 700 milhões de usários no > planeta e 23,9 milhões de aparelhos em funcionamento só no Brasil. O serviço > de telefonia móvel é um dos que mais crescem no País. O problema é que a > voracidade das companhias não foi acompanhada de estudos sobre o impacto > ambiental da nova tecnologia. > > > > Há centenas de pesquisadores empenhados em provar que a exposição > prolongada às ondas eletromagnéticas pode provocar distúrbios que vão da > simples dor de cabeça ao câncer. > > > > O celular não é o único vilão. Toda corrente elétrica gera ondas elétricas > e magnéticas. Elas são formadas por campos de forças no qual elétrons com > cargas diferentes circulam e oscilam em todas as direções. Essa dança de > elétrons é onipresente. Do barbeador elétrico aos fios de alta-tensão, é > impossível escapar da teia de radiação. Os estudos estão longe de oferecer > resultados conclusivos, mas a ameaça invisível existe e há um consenso entre > os cientistas de que a prevenção é fundamental. > > > > É o que tenta fazer a funcionária da Rede Globo Carmem Dulce Righetto, 64 > anos. Ela convive com uma torre de transmissão de rádio praticamente colada > à janela de seu apartamento, na Vila Mariana, em São Paulo. > > > > Entrou com uma ação na 4ª Vara Cível pedindo o embargo da obra. Nada > adiantou. > > > > Vários nódulos brotaram em seu corpo e outros três moradores do prédio > estão com câncer. Coincidência? Carmem fez um boletim de ocorrência > relatando todos os casos. Até hoje não viu resultado e a antena continua lá. > "Os médicos não conseguiram provar nada. Pelo menos vou lutar pela saúde dos > meus filhos", desabafa Carmem. > > > > Outro alvo da polêmica são as torres de sustentação para as estações de > rádio base (ERBs), as retransmissoras de sinais de celular que seriam tão > nocivas quanto o próprio aparelho. Segundo a Anatel, Agência Nacional de > Telecomunicações, há 12.560 antenas regularizadas no País. São Paulo > concentra o maior número - 283 só na capital. A Anatel garante que todas > respeitam os limites recomendáveis de radiação, mas muitas foram erguidas > sem autorização. > > > > E em locais residenciais, o que é proibido. A torre da Telesp Celular > instalada no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, foi multada pela > prefeitura. "Posso desligar o celular quando não estou usando, mas não tenho > como controlar a antena", reclama a ilustradora Gisela Moreau, 39 anos, que > liderou três manifestações públicas contra a antena. > > > > "Tantas antenas juntas podem ter um efeito similar à radioterapia", > observa o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da > Unicamp Vitor Baranauskas. Autor do livro O celular e seus riscos, > Baranauskas explica que um dos efeitos conhecidos da radiação é a > hipertemia, aquecimento excessivo que produz diferentes temperaturas nas > diversas partes do corpo. "A pessoa pode estar saudável por fora, mas > ninguém sabe o que está queimando dentro do corpo e do cérebro, que pode ter > sua atividade elétrica alterada", diz. > > > > O advogado americano Peter Angelos entrou com ação na Justiça contra seis > companhias telefônicas. Além de punição e indenização às vítimas de câncer > que suspeitam do celular, as ações exigem que as empresas distribuam fones > de ouvidos para proteção. A indústria insiste que não há evidência > suficiente do perigo do celular. Mesmo assim, o Senado americano aprovou uma > lei exigindo que os celulares informem a potência de radiação a que o ser > humano pode ser submetido. O limite máximo estabelecido por um órgão > vinculado à Organização Mundial de Saúde é de 2 watts por quilo de peso. A > Anatel também aprovou uma resolução em abril obrigando os fabricantes a > respeitar essas normas. > > > > Em 1997, o instituto australiano de câncer submeteu 200 ratos predispostos > a desenvolver linfoma (tumor dos gânglios linfáticos) à exposição de > microondas semelhantes às produzidas pelos celulares. Os animais receberam > radiação por meia hora, duas vezes ao dia. Após 18 meses, tiveram de duas a > quatro vezes mais linfomas. A crítica a essas experiências é a dificuldade > de repetir os resultados. > > > > O temor dos cientistas é de que aconteça com os celulares e outros > eletrônicos a novela do cigarro. Durante décadas, as companhias de tabaco > negaram que houvesse relação entre câncer e nicotina. Hoje, elas admitem > sentar nos tribunais para negociar o pagamento de indenizações milionárias > às vítimas do cigarro. "Não há clareza sobre os riscos, mas não é possível > inocentar os campos magnéticos. Alarmar não, mas investigar sim. Na dúvida, > é melhor não se expor desnecessariamente", afirma Sérgio Koifman, da Escola > de Saúde Pública da Fiocruz, no Rio. |
quinta-feira, 21 de março de 2013
Torres de antenas para cell
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